quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

DEUS EXISTE

Inicialmente era o NADA. 

Era o vazio absoluto? Não!

Vazio pressupõe espaço e o NIHIL é o NADA. Nada de espaço, tempo e nem matéria. Nada de nada.

Nada havia para pesar, dimensionar ou medir. Não havia tempo... Horas, dias, séculos. NADA. Não existiam  quilos, litros, metros, m³, quilômetros, jardas NADA. Nem pensamento havia e nem Deus existia.

DE REPENTE O BIG BANG

BIG BANG é o desequilíbrio do NADA

Com ele surge o bóson de Higgs ou partícula de Deus, que passa a dar matéria às partículas de energia.


Surgimento da centelha de Deus (bóson de Higgs)


Deus surge com o Big Bang e tudo o que "existe" é Deus, faz parte dele. Desde as estrelas, o sol, os planetas, os seres vivos e não vivos, todos são constituídos de partículas de Deus. 

Então não podemos personificar Deus. Ele não é semelhante a um homem, ele é tudo o que compõe o universo. 
E outra, ele está impossibilitado de influenciar diretamente nos eventos humanos, porque os humanos são  parte de Deus e conduzem suas ações. As intervenções nos eventos terrestres se dão, principalmente, através da matéria com consciência que somos todos nós.
A matéria, os átomos, as moléculas e células tem suas "leis". 
O homem tem sua consciência e seu cérebro além do corpo para interagir com o meio. Age como integrante do grande corpo de Deus. Quando eu maltrato meu corpo, tiro a vida de alguém estou maltratando meu corpo maior. Quando desequilibramos os ecossistemas, destruímos as florestas, poluímos os rios e os solos a quem estamos maltratando?

Já pensou se todas as leis físicas fossem instáveis?

O Homem é a parte de Deus que procura se conhecer. Por isto é tão curioso. 
O homem é a matéria com consciência, ou seja é a consciência de Deus e dentro das leis físicoquímicas, termodinâmicas, naturais procura decifrar os mistérios de tudo o que existe. Não adianta perder tempo tentando entender o que não existe. 
Aliás, em nome do que não existe cometemos muitas barbaridades. Guerras religiosas, Cruzadas, etc.
Nós viemos da matéria bruta, originárias das partículas de Higgs. 
Somos Deus querendo se descobrir, mas dentro das leis naturais, sem influência de fenômenos sobrenaturais, mesmo porque eles não existem, pois não podem ser medidos ou detectados.
O espiritual não existe, não tem peso, comprimento, largura, espessura, massa e nem energia. Se tivesse energia poderíamos detectar e quantificar. 
Até a partícula de Deus já está calculada, medida e encurralada, só falta encontrá-la.
Não conseguimos medir ou pesar um espírito por que ele não existe. 


Deus é tudo o que existe.   


DEUS não é espírito, do contrário não existiria.



Se um dia o universo deixar de existir Deus

 também deixará. Tudo voltara ao NIHIL, nada. 





ENTENDENDO O BÓSON DE HIGGS
O bóson de Higgs, conhecido como Partícula de Deus, é ainda uma das grandes lacunas do chamado Modelo Padrão, a teoria usada pelos físicos para descrever o comportamento das partículas fundamentais do Universo e as forças atuando entre elas. Ele foi proposto há mais de 40 anos para explicar a origem das massas das partículas. Os cientistas sugeriram que todas as partículas não possuíam massa logo após o Big Bang, a explosão que deu origem ao Universo. Conforme o cosmos esfriou, um campo de força invisível, o “campo de Higgs”, se formou com seus respectivos bósons (um tipo de partícula subatômica).
O campo permanece no cosmos e qualquer partícula que interaja com ele recebe uma massa através dos bósons. Quanto mais interagem, mais pesadas se tornam.  Apesar de explicar e se encaixar bem nas teorias vigentes do Universo, esta proposição tem um problema: ninguém nunca conseguiu observar os bósons de Higgs para confirmá-la.
Atualmente, os físicos buscam por ele vasculhando sistematicamente uma gama de massas dentro da qual ele deveria existir. Como decaí muito rapidamente, a partícula não pode ser observada diretamente, e os cientistas analisam vários canais possíveis de decaimento por meio de grandes aceleradores de partículas, como o LHC, o Colisor de Hádrons do CERN. 
Os dados do Atlas mostraram que o Bóson de Higgs deve existir em uma faixa entre 116-130 GeV; para o CMS, essa faixa varia de 115 a 127 GeV. Além disso, há muitos dados independentes de estudos apontando para a existência do Bóson na região entre 124 e 126 GeV. O problema é que nenhum deles se destacou tanto a ponto de permitir aos pesquisadores do CERN descartar as outras possibilidades.
Até 2012, no entanto, os pesquisadores acreditam poder encontrar uma resposta – e qualquer que ela seja, é animadora. O Bóson de higgs pode existir de acordo com o que foi previsto no Modelo Padrão, confirmando que as teorias vigentes são válidas. No entanto, há outras formas possíveis desta partícula existir.
Isso porque o Modelo Padrão descreve a matéria comum, da qual os planetas, estrelas, cometas, humanos e basicamente tudo o que é visível, são feitos. Ainda assim, isso só corresponde a 4% do universo. O Restante, 96%, é invisível – as chamadas matéria e energia escuras. Se o Bóson de Higgs existir em outra forma, abriria a possibilidade de estudo de uma nova física no CERN.
NOTA: O nome Partícula de Deus foi popularizado depois da publicação do livro "A Partícula de Deus: Se o Universo é a resposta, qual é a pergunta?", escrito em 1993 pelo físico Leon Lederman, ganhador do Prêmio Nobel.  

A partícula de Deus

Por 
SAMAEL AUN WEOR
Quem disse que o espaço era a fronteira final não conhecia a capacidade do ser humano de ir mais além, que o homem tenta entender e explicar tudo, e que por isso não podemos especificar nossos limites.
Cientistas podem ter descoberto a “partícula de Deus”
São Paulo – A notícia recebeu grande destaque no Times de Londres do último dia 2, foi publicada com grandes títulos na imprensa norte-americana, inclusive no New York Times, e mereceu a primeira página no Los Angeles Times do domingo, 5 de novembro. Não é para menos: se os fatos forem confirmados oficialmente, estará sendo aberto um mundo totalmente novo para
a física, abrindo horizontes jamais imaginados, nem mesmo depois da Teoria da Relatividade.

A notícia foi dada inicialmente pelo “Times” londrino, que a publicou na quinta-feira, 2, com o título: “A Semana Passada Mudou Tudo”. Durante mais de 20 anos, os cientistas de todo o mundo estiveram procurando por uma partícula invisível que determina as propriedades básicas da matéria.
Conhecida como bóson Higgs, acredita-se que ela seja uma parte vibratória do vácuo invisível que permeia todo o Universo.
Físicos do famoso Centro de Estudos e Pesquisas Nucleares (CERN) de Genebra, Suíça, anunciaram há poucos dias terem localizado os primeiros sinais de existência do bóson Higgs. As evidências, segundo eles, ainda não são conclusivas, entretanto a descoberta é considerada crítica para a física – não só por encerrar um capítulo da ciência, mas também por abrir uma porta
para uma realidade completamente desconhecida pela Humanidade.

“Existe um mundo totalmente novo lá fora”.
“O bóson Higgs não é apenas uma partícula”, disse o físico John March-Russell, do CERN. “Sua descoberta indica que existe um mundo totalmente novo lá fora”. Assim que os físicos conseguirem entender como ele atua no universo, eles serão capazes de responder a uma pergunta fundamental para a qual os antigos pensadores jamais ousaram tentar encontrar uma resposta: por que a matéria tem massa?
A descoberta de Genebra deve ser confirmada como uma das maiores conquistas da ciência em todos os tempos. O vácuo estrutura tudo o que existe no Cosmos e mantém a matéria sob sua influência. E o bóson Higgs -visto hoje mais como um campo que como uma partícula – é parte fundamental desse imenso “nada”.
Ele é como a água para os peixes, um ingrediente fundamental para o Universo. Tão fundamental que alguns físicos o chamam de “Partícula de Deus”.
Indícios desse bóson foram detectados, segundo a equipe de cientistas do CERN, no interior do acelerador de partículas de 30 km conhecido por LEP, durante um processo de colisão de partículas a altas velocidades. No começo de outubro, algumas trilhas, sugerindo a possível presença do bóson, deixaram excitados os físicos do CERN. Mas elas apareciam e desapareciam. No início do mês, entretanto, as evidências acumuladas foram suficientes para convencer os físicos.
Ainda há muitos céticos na comunidade científica, em relação à anunciada descoberta. Entretanto, se realmente o bóson Higgs tiver sido descoberto, seu estudo poderá mostrar que o Universo é um lugar totalmente diferente do que se pensava até agora.
Blocos do universo
Bósons são apenas um tipo entre as quase inimagináveis pequenas partículas atômicas que, de acordo com a Física Teórica, são os blocos primordiais do Universo. Geralmente descritos como uma espécie de substância gelatinosa, os bósons Higgs alteram as propriedades da matéria que viaja através deles. O que implica na existência da massa. Até pouco tempo atrás, a massa era considerada uma propriedade tão básica da matéria que os cientistas sequer ousavam perguntar de onde ela vinha – existia, e pronto.
A influência invisível dos bósons afetam o modo como as coisas se movem. Na verdade, dizem os físicos, a própria observação de que as coisas têm massa confirma que os bósons de Higgs existem. O problema, existente pelo menos até agora, era detectar sua presença em aceleradores de partículas e estudar suas propriedades. Para esse estudo, será necessário esperar a construção do
acelerador maior e mais aprimorado, o LHD (Large Hadron Collider). Só com ele será possível observar melhor as “Partículas de Deus” e vislumbrar, como dizem os físicos, “coisas incríveis num universo jamais imaginado”. Para quem já esperou tantos séculos, não custa esperar mais uns poucos anos.

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