segunda-feira, 26 de março de 2012

TIRE O CISCO DO OLHO E A CERA DO OUVIDO.



DESVENDANDO O QUE ESTÁ ESCONDIDO

Jacques Derrida e a DESCONSTRUÇÃO

Como captar mensagens subliminares, decodificá-las e interpretá-las à luz da racionalidade científica.
Em linguagem mais chula: TIRE O CISCO DO OLHO E A CERA DO OUVIDO.
Novelas, livros, matérias e artigos de Jornais, Jornal Nacional e similares, propagandas. Todos estão sob suspeição. Sempre há uma segunda ou terceira intenções. Muitas vezes a primeira intenção já vem eivada de más intenções. DESCONFIE.


DESCONSTRUÇÃO: Os procedimentos bem comportados do discurso nem sempre são confiáveis. Trata-se de desconfiar dos procedimentos do discurso, pois este, sempre, está disponibilizando significados novos e, normalmente, insuspeitados. O que significam os discursos embutidos nos textos, nas novelas, nos sermões, nas gritarias dos pastores... Para Derrida, seria preciso abrir as comportas da significação, de modo que rolassem soltos todos os significados que o logocentrismo, manifestação da metafísica ocidental, escamoteou em nome de seu projeto autoritário e unificador.
Desconstrução significa o desmonte do texto/discurso onde um leitor faria a abordagem com este foco, visando a que se pusesse a descoberto tudo quanto nele existe, inclusive os significados que o leitor acrítico não consegue entender/desnudar. A palavra desconstrução é significativa e sua carga semântica sugere que o trabalho proposto por Derrida tem como objetivo desmanchar princípios, postulados, discursos, enfim, textos, de modo devastador.
O objetivo da desconstrução é questionar a estrutura interna dos textos/discursos, com a finalidade de pôr a descoberto aquilo que os sintomas dos enunciados acobertam. Essa estrutura deixa ver, na sua superfície, uma espécie de voz monolítica que quer se fazer a expressão da verdade, algo definitivo e irrefutável que sufoca inúmeras outras vozes que são impedidas de ecoar.
Dessa maneira, Derrida propõe um trabalho que coloca na mira de sua crítica desconstrucionista essa tradição do pensamento ocidental, desrecalcando nele tudo aquilo que foi dissimulado e que aparece na forma de sintomas, do mesmo modo que, indicando o que essa tradição valoriza, tem como objetivo denunciar a arbitrariedade dessa valorização.



ALGUMAS SUGESTÕES PARA DESCONSTRUIR UMA OBRA QUE VOCÊ ESTÁ LENDO OU JÁ LEU

1 – FAÇA UMA DEVASSA NA VIDA DO AUTOR
Nome, quem é ele, onde viveu e onde vive, com quem anda, é engajado politicamente, pertence a alguma religião, durante a ditadura estava de que lado, que formação tem, onde trabalha qual a profissão, é só escritor, tem consciência ambiental, quem são seus interlocutores.

2 – OBRAS EM QUE SE BASEOU PARA ESCREVER O TEXTO, NOVELA, LIVRO, DISCURSO, PRÉDICA, PEÇA, SERMÃO, FILME.
No corpo da obra sempre haverá uma referência a este tópico. Se for material científico haverá citações bibliográficas.

3 - OBJETO
a) Identifique o objeto no Espaço (Território):
Onde se desenrola a história (o evento), em que país, território, continente, município, centro, bairro, favela, família, ricos, pobres, interior, cidade...


b) Identificação do objeto no tempo:
A época que se desenrola o evento, Passado? Presente? Futuro? Quando? É novela de época? É filme de ficção

4 - METODOLOGIA
Procure identificar a metodologia usada para executar/escrever a obra, seja Filme, Livro, Sermão...

5 – OBRA A SER DESCONSTRUÍDA:
Título, autor, data, editora... Todos podem nos dar pistas da intencionalidade do autor

6 – PROCURE DESCOBRIR A INTENCIONALIDADE DO AUTOR
Explo: Vender um produto, fazer propaganda de sua igreja, criticar a outra igreja, propaganda racista, passar ideologia, defender o agronegócio, destruir o código florestal, defender os agrotóxicos, se é trabalho homofóbico,

7 - PROCURE LISTAR OS TRECHOS ONDE O AUTOR DEIXA TRANSPARECER SUA INTENCIONALIDADE
É numa frase, ou várias; num capítulo; numa foto, num personagem, numa cena, na capa, na abertura,

8 – DÊ SUA OPINIÃO SOBRE A OBRA
9 - CONSIDERAÇÕES GERAIS
Fale sobre a obra como um todo, sem necessariamente dar sua opinião.

sexta-feira, 23 de março de 2012

TERRITÓRIO - Entenda os conceitos e desmascare os poderosos que nos oprimem


TERRITÓRIO

TERRITÓRIO É SINÔNIMO DE PODER

TERRITÓRIO MATERIAL – Terras, igrejas, indústrias, favelas dominadas pelo tráfico, as instalações físicas de TVs, Rádios e Jornais.

TERRITÓRIO IMATERIAL – Conhecimento; programas de TV e Rádio; a educação que se faz nas escolas públicas, privadas ou confessionais; a Ideologia; os programas de Marketing que nos atingem todos os dias; a nossa consciência, ingênua ou não.
É fundamental ressaltar que o espaço constitui, metaforicamente, a “matéria prima” para a produção do território.
O espaço é anterior ao território.
O território é uma produção a partir do espaço.
Cristaliza-se através da apropriação social do espaço por atores que realizam determinadas atividades sociais: OS ATORES QUE BUSCAM PODER - poder político (Judiciário, legislativo e executivo), econômico, religioso, midiático.
Como fazem isto?
Os mal intencionados - Grilam terras, compram votos, subornam executivos, urram em templos, rádios e TVs, fraudam licitações, nomeiam apaniguados e parentes, montam faculdades e universidades unicamente para ganhar dinheiro ou para doutrinar ovelhas, fazem "milagres e curas", etc... 
Excetuam-se poucos.  
São as relações que dão o concreto ao abstrato, são as relações que consubstanciam o poder. Toda relação social, econômica, política e cultural é marcada pelo poder, porque são relações que os homens mantêm entre si nos diferentes conflitos diários.
O território, antes de qualquer outra coisa, é relação social, é conflitualidade geograficizada. O território é a expressão concreta e abstrata do espaço apropriado, produzido. É formado, em sua multidimensionalidade, pelos atores sociais que o (re) definem constantemente em suas  cotidianidades, num “campo de forças” relacionalmente emaranhado por poderes nas mais variadas intensidades e ritmos.
Seria simplificarmos por demais o conceito de território o analisar a partir de algumas de suas características. Mais uma vez insistimos, o território não é apenas chão e propriedade, é relação social. “Por meio de vínculos, por criações ou invenções humanas, através de práticas sociais, é  que se produz território”
Os territórios são construídos socialmente, pelo exercício do poder por determinado grupo ou classe social. Podem ter um caráter mais econômico, como os dinamizados por empresários, por exemplo; mais político, como o de partidos políticos; e/ou, mais ‘culturais’, como o território de domínio da Igreja Católica, para mencionarmos, pois, apenas alguns exemplos.  Reflete, em última instância, toda a produção que deriva das relações entre os homens e destes com a natureza (que também consideramos uma dimensão do social por ser freqüentemente apropriada econômica e/ou politicamente, ou simplesmente por estar envolta pelas intencionalidades).

a) o poder não se adquire; é exercido a partir de inumeráveis pontos;
b) as relações de poder não estão em posição de exterioridade no que diz respeito a outros tipos de relações (econômicas, sociais etc.), mas são imanentes a elas;
c) o poder vem de baixo; não há uma oposição binária e global entre dominador e dominados;
d) as relações de poder são, concomitantemente, intencionais e não subjetivas; e,
e) onde há poder há resistência e, no entanto, ou por isso mesmo, esta jamais está em posição de exterioridade em relação ao poder.

ESPAÇO GEOGRÁFICO
O espaço geográfico é isso: a somatória dos conjuntos de sistemas naturais e artificiais, mais a vida que lhes anima. Ele - o espaço - possui então dimensões como a economia, a política, a cultura. Expressões do gênio humano que se expressam através das paisagens - nesse caso, as paisagens que são produtos da técnica, do engenho, do trabalho humano.
 ESPAÇO Rua normal em favela


TERRITÓRIO - De forma direta, território é o produto histórico do trabalho humano, que resulta na construção de um domínio ou de uma delimitação do vivido territorial, assumindo múltiplas formas e determinações : econômica, administrativa, bélica, cultural e jurídica. O território é uma área demarcada onde um indivíduo, ou alguns indivíduos ou ainda uma coletividade exercem o seu poder. Assim o território contém o espaço e não o contrário :
"Espaço e território não são termos equivalentes (...) É essencial compreender bem que o espaço é anterior ao território. O território se forma a partir do espaço, é resultado de uma ação conduzida por um ator sintagmático ( ator que realiza um programa) em qualquer nível."
Na nossa concepção, o espaço é sim um trunfo em si mesmo, ou seja, esta em si e para si, possui possibilidades infinitas, e constitui, principalmente, a condição da existência da matéria.







TERRITÓRIORua dominada pelo tráfico


Territorialização - Quando o espaço é dominado, pelo homem, que é o único com esta capacidade, o espaço torna-se território. Assim território é o resultado das possibilidades, é o resultado da ação humana.
Desterritorialização 
Exemplo: Ocupação das favelas do Alemão que significou a desterritorialização do tráfico e consequente perda de poder pelos traficantes.


CONFLITONos processos de territorialização ou desterritorialização alguém perde e alguém ganha, o que gera conflito.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Qualificar o meu olhar é um dos caminhos para a LIBERTAÇÃO

VEJO A REALIDADE OU O QUE QUEREM QUE EU VEJA?

Adaptado de Sobre a Educação do Olhar na Escola

Qualificar o meu olhar é um dos caminhos para a libertação

·      Aquilo que aparece diante de nossos olhos é a realidade?
·      Eu entendo aquilo que olho?
·      O objeto ou a imagem que vejo precisa ser compreendida na sua totalidade;
·       Preciso ter opinião sobre o objeto ou imagem que vejo;
·       O ato de olhar merece reflexão.

As coisas que nos são mostradas, pelo mundo do consumismo, contêm sempre mensagens subliminares e somente com um múltiplo olhar, usando também dos nossos diferentes sentidos é que poderemos identificar as intenções ocultas.
Esta capacidade só atingiremos educando o olhar.
Para educar o olhar é preciso cultivar a arte de ver.


A VISÃO DIVERGENTE
É a visão sob ângulos diferentes das mensagens e imagens que os MCS nos mostram. É uma visão múltipla, não bitolada ou enquadrada.
Os meios de comunicação e as mídias fazem circular diariamente inúmeras mensagens e imagens que num determinado momento acabam nos atingindo. É a hora de usar o olhar divergente
Analisando as imagens e mensagens veiculadas pela publicidade, Kellner considera que esta exerce uma ação pedagógica sobre as pessoas, ensinando-lhes o que precisam e devem desejar pensar e fazer para alcançar o prazer e a felicidade. Para ele, a publicidade veicula e inculca nos indivíduos uma visão de mundo, uma ideologia de vida, valores e comportamentos que aparentemente trazem satisfação imediata.
Para neutralizar a influência ideológica da publicidade e escapar dos apelos do consumo precisamos desenvolver “competências emancipatórias”. Precisamos, ainda, “compreender como os textos culturais funcionam, como eles influenciam e moldam” nossos comportamentos.
Também é importante observar que vivemos em uma sociedade do espetáculo, e que nessa sociedade todos os assuntos são apresentados como se fizessem parte de um show. Já não é fácil discernir o real do ficcional. Amor, morte, guerra, futebol, novelas, tragédia, comédia, tudo faz parte de um espetáculo cotidiano que não tem trégua. E nesse espetáculo, muitas vezes perdemos a capacidade de discernir criticamente os fatos.
Muitas são as imagens e elas nos transmitem a ideologia da mercadoria: tudo é consumível e deve ser consumido. Nada mais importa a não ser realizar os desejos despertados pelas mensagens de consumo. Consumo de objetos, de drogas, de ilusões e de vidas.
Como olhar para essas mercadorias, como assistir ao grande espetáculo da sociedade (e participar dele!) e como usufruir dos bens culturais sem perder a capacidade de fazer leituras críticas sobre os fatos e, a partir delas, realizar intervenções éticas?
Acreditamos que um caminho é não acreditar sempre no que nos mostra o nosso olhar, seja sob que ângulo estejamos “olhando” os fatos. É preciso sempre criar outros ângulos, refletir sobre as imagens que observamos a partir desses novos ângulos e entender que nada pode ser olhado maniqueisticamente: o bem e o mal (e o que é bem para uns nem sempre o é para todos) estão em todas as coisas e precisamos saber usufruir de cada coisa aquilo que ela apresenta de construtivo. Nesse sentido, o que primeiro precisamos fazer é  procurar conhecer tudo o que nos cerca, desvendar seus mistérios, penetrar em suas fortalezas, derrubar seus muros.
Não podemos esquecer, também, da importância que se deve dar à observação dos diferentes modos de veicular ideologias, valores, estética e ética utilizados pelo cinema, pelo teatro, pelo rádio, pela televisão, pela internet, pelos jornais, pelas revistas, pelas músicas, pelas crônicas, pelos romances, pelos poemas, pelas charges, pelos quadrinhos, pelos comerciais, pelas comidas, pelos livros didáticos, pelos mapas e atlas, pelas disciplinas escolares, e ainda pelos pregadores religiosos, pelos artistas, pelos educadores, pelos políticos. Somente olhando-os de forma crítica é que poderemos identificar o lugar onde eles se colocam para veicular suas mensagens e que relação esses lugares e essas mensagens estabelecem com os nossos conceitos de gênero, raça, cidadania.
Por fim, precisamos descobrir as formas de desconstrução das estratégias usadas por esses veículos e indivíduos, para que possamos, quando necessário, enfraquecer seus discursos e fortalecer discursos mais compatíveis com um pensamento planetário de solidariedade e de valorização humana.
Consumismo Infantil 
A globalização é um processo que age sobre o homem. As suas conseqüências sociais e econômicas estão transformando o modo de vida da humanidade. Valores éticos e morais, conceitos políticos e sociais, o uso da ciência e das artes, enfim, a cultura criada pela humanidade em milênios está sendo modificada, substituída e, de alguma forma, afetada radicalmente. (Chiaveneto, 1998)


A mídia ela tem um vasto poder sobre a sociedade, tudo que se passa na mídia, por mais insignificante que seja tudo vira as mil maravilhas. Se uma grande rede televisiva anunciar algum produto, mesmo que não necessitamos queremos tê-lo e também porque foi anunciado por um ator famoso, isso gera o consumismo, pessoas comprando coisas sem necessidades, e gastando o que não tem o que acontece na maioria das vezes, a mídia ela tem um poder enorme para mudar a cabeça das pessoas, traz muitas influências boas e também ruins.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Filme em italiano sobre RENÈ DESCARTES

VEJA O FILME SOBRE RENÈ DESCARTES EM ITALIANO

http://www.youtube.com/watch?v=T9cq7G8hoAE


O DESAFIO DE DARWIN

 http://www.youtube.com/watch?v=ZVj76SpbGeA&feature=related

terça-feira, 13 de março de 2012

O MARKETING DO CONSUMISMO


O que é marketing?

Nada mais do que uma ferramenta do sistema para induzir os incautos a consumir o supérfluo.

Marketing é a grande sacanagem que inventaram para nos vender o que não precisamos comprar.
As guerras para a conquista de Mercados estão eivadas de mentiras, golpes, injustiças e ameaças. Se for preciso, derruba-se até governos. Não há mais escrúpulos pela disputa do poder econômico. Crise é prá nós consumidores.
A causa principal de toda esta crise, na Europa e no mundo, é a dilapidação dos Recursos Naturais e o consumismo inconseqüente. É hora de ir mais devagar. Os governos precisam se conscientizar que os economistas não são magos para resolver a crise. É preciso ouvir as outras partes. Por que o desespero se o país não cresceu 5% ao ano? Se crescer 1% também está bom. Veja nas grandes cidades brasileiras, não tem mais ruas para tantos carros. Cair a produção de carros não é sinônimo de crise.
Causa nobre é só para os idealistas. O Mercado enxerga unicamente o lucro e o poder econômico. Como poder é sinônimo de território conquistado, a ordem é dominar os territórios onde estão os consumidores inconseqüentes e os endinheirados. O mercado enxerga como produto e bens de consumo, qualquer ação, serviço ou mercadoria que possa gerar algum tipo de lucro.
O marketing é a ferramenta que analisa o mercado para que um determinado produto seja melhor aceito (i.é engolido) e, conseqüentemente, venda mais e gere mais lucro. Ele observa os concorrentes, a maneira das pessoas se comportarem, consumirem e, então, define as estratégias de abordagem e sedução para aquele público alvo específico (como enganar os trouxas).
A maioria das pessoas decide-se muito depressa ao comprar seu produto ou serviço. Estas decisões rápidas são tomadas inconscientemente. Assim, se você quiser influenciá-las, tem que comunicar a um nível inconsciente.
Como a mente inconsciente é o domínio das emoções, um dos melhores modos de alcançá-la é apelando para as emoções. O marketing de maior sucesso normalmente atua a um nível emocional ( conquista o vidiota, o radiota, tvdiota que não tem senso crítico nenhum).
Percebeu a sacanagem?
Isto tem se dado com a industrialização inconseqüente, de produtos que não precisariam ser industrializados, para serem consumidos. Os derivados de carne são um exemplo. Tem coisa melhor do que uma costela assada no sal grosso. Ou uma picanha fatiada e assada no espeto? Hoje, dizem os marqueteiros, que tem. É o fiambre, o presunto, a salsicha etc. Quer coisa pior do que a Margarina ter tomado o lugar da Manteiga. Até as verduras estão sendo empacotadas a vácuo.


 
Adaptado por Milton Menoncin
Cerne de Guajuvira
menoncin.blogspot.com


 

segunda-feira, 12 de março de 2012

MOQUECA CAPIXABA

Estive no ES de 7 a 10 de março de 2012 fazendo ajustes no SIMEC do Programa Brasil Profissionalizado do MEC/FNDE. No dia 8 trabalhei com os gestores da SECTTI - Secretaria de Ciência Tecnologia e Inovação. No dia 9 fomos a Alegre mais especificamente no Câmpus do Instituto Federal de Alegre para efetivar parceria com ensino à distância e possíveis pós graduações (especializações) na área de agrárias.
No dia 08 fui conhecer e comer a famosa MOQUECA CAPIXABA. Realmente "mata a pau".
Se fores ao ES não deixe de provar a MOQUECA DOS CAPIXABAS.


MOQUECA CAPIXABA

A moqueca capixaba é muito saborosa e mais leve que a baiana, pois não
 leva óleo de dendê.



















PARA A TINTURA DE URUCUM

Ingredientes

300 g de sementes de urucum
1 l de óleo de canola 

Modo de Preparo

1. Numa panela grande, coloque o óleo e as sementes de urucum. Leve ao fogo baixo e deixe ferver, mexendo sempre para misturar.

 2. Quando o óleo começar a ficar avermelhado e as sementes ligeiramente pretas, retire do fogo.

 3. Deixe esfriar e coe.

 4. Coloque em vidro com tampa e guarde em um local seco e arejado.

PARA A MOQUECA

Ingredientes

1 1/2 kg de badejo cortado em postas
3 tomates
3 cebolas
 1/2 maço de cebolinha
2 dentes de alho picados
3 colheres (sopa) de azeite de oliva
30 ml de tintura de urucum
100 ml de caldo de peixe (se for usar cubo, dissolva apenas 1)
suco de 2 limões
sal a gosto

Modo de Preparo

1. Coloque as postas de peixe num recipiente e tempere com sal e o suco de limão. Enquanto prepara os outros ingredientes, deixe o peixe marinando na geladeira. Os ingredientes do pirão e os do peixe podem ser preparados juntos.

2. Com uma faca afiada, corte os tomates ao meio e retire as sementes. Pique as metades em pedaços pequenos. Descasque as cebolas e corte cada uma delas ao meio. Em seguida, apóie cada metade numa tábua e corte em cubos. Lave as folhas de cebolinha sob água corrente e seque bem. Pique as ervas.

3. Leve uma panela grande ao fogo baixo e acrescente o azeite e o óleo de urucum e deixe aquecer. Em seguida, acrescente a cebola e refogue por 2 minutos. Com uma escumadeira, retire metade da cebola e reserve.

4. Adicione metade do tomate picado e mexa bem com uma colher de pau. Em seguida, coloque as postas de peixe sobre a cebola e o tomate. Cubra as postas com a cebola reservada e o tomate restante.


5. Acrescente o sal e o caldo de peixe. Tampe a panela e deixe cozinhar, em fogo baixo, por 10 a 15 minutos, sem mexer. Verifique os temperos e se o peixe está cozido.

PARA O PIRÃO

Ingredientes

3/4 xícara (chá) de farinha de mandioca
600 ml de caldo de peixe (se for usar cubo, dissolva apenas 1)
 1/2 cebola picada
1 tomate picado
30 ml de tintura de urucum
sal a gosto

Modo de Preparo

1. Numa panela média, leve a tintura de urucum ao fogo baixo. Quando aquecer, adicione a cebola e refogue por 2 minutos.

2. Acrescente o tomate e refogue por mais 1 minuto.

3. Junte o caldo de peixe e os temperos restantes e deixe o caldo ferver.

4. Em seguida, acrescente a farinha de mandioca aos poucos, mexendo com uma colher de pau sem parar.

5. Ajuste os temperos e sirva bem quente.


sexta-feira, 2 de março de 2012

"DEUS NÃO É UM DELÍRIO", se entendido à luz da ciência


AS CONDIÇÕES PARA A EXISTÊNCIA
Texto de Milton Menoncin Eng Florestal
Saudade das aulas de geometria plana e espacial.
Que filosofia, que nada! A verdadeira filosofia é a matemática. Esta não deixa o filósofo viajar na maionese.
Vou explicar um pouco o viajar na maionese. Minha filha, toda vez que eu escrevia ou falava algo sem fundamento, me dizia:
- PAI, TÁ VIAJANDO NA MAIONESE.
Ela sempre foi a minha voz da consciência. E continua sendo até hoje. Somente que agora estou a mais de mil km dela e posso viajar um pouco na maionese.
Mas voltando à matemática, ou melhor, à geometria, quando o professor começava a aula de geometria plana, ele iniciava definindo PONTO, RETA e PLANO.
- O QUE É O PONTO?   Ponto, meus queridos, é um ente matemático imaginário, que, portanto, não existe.
- PROFESSOR, POR QUE NÃO EXISTE?   Eu estou vendo ele ai no quadro que o Sr. desenhou. (Risos).









O professor pegou uma caixa de giz e perguntou:
- Esta caixa de giz existe?
- EXISTE, dizem os alunos.
- Vejam porque ela existe, ela tem três dimensões. (MOSTRANDO AS DIMENSÕES).

Esta é a base, esta é a altura e esta é espessura. Esta é a primeira condição para a existência da caixa de giz. Tem que ter as três dimensões mensuráveis. Ela só pode existir num espaço tridimensional. Mas só isto não basta para provar a existência desta caixa de giz, ela precisa ter massa (no caso é a madeira). Mas há outro item indispensável para efetivar a existência da caixa de giz: O TEMPO. Ela precisa existir no rio do tempo. Se não houver tempo, não há caixa.
- Mas bah, professor, que difícil!
- Então vamos voltar ao PONTO e tentar provar que ele não existe. Ponto é uma entidade matemática adimensional. Não tem dimensões, isto é, não tem medidas. Não tem base, altura e nem espessura. A Primeira condição para a existência de alguma coisa, não está atendida. Não podemos medir ou pegar um ponto. Ele não tem massa e se não existe massa e nem medidas e ele não está submetido às ações do tempo. O PONTO NÃO EXISTE.
- Mas professor ele está aí no quadro.
- Aquele não é um ponto "verdadeiro", pois para representá-lo tive que dar dimensões a ele. Se ele é redondo, tive que dar um raio a ele e mais a massa de giz o que o transformou num corpo mensurável e com matéria. No momento em que passa a ser mensurável e ter massa, passa a existir e estar submisso às ações do tempo.
- Vejam bem:
ADIMENSIONAL é um ente imaginário que não podemos pegar, tocar, medir , pesar ou saber sua idade, então ele não existe. É o caso do PONTO.
DIMENSIONAL é um ente que podemos medir, mas para ele existir precisa ter três dimensões, ou seja ocupar um lugar no espaço, precisa ter massa e uma idade. Algo para existir precisa ser tridimensional, ter matéria e estar influenciado pelo rio do tempo.

POR QUE FIZ TODA ESTA INTRODUÇÃO?
“Eu penso, logo existo”.

O PENSAMENTO EXISTE?
Existe na condição de estar atrelado a um corpo humano que raciocina,  pensa,  corpo este que é tridimensional, tem massa e está, também, sujeito às ações do tempo. Só nesta condição que o pensamento existe.

O ESPÍRITO EXISTE?
Nem como energia. Não tenho notícias que a física tenha detectado a energia de um espírito.
Espírito tem dimensões? É tridimensional?
Eu posso tocar num espírito?
Espírito tem massa? Matéria?
Se ele não atende nenhuma dessas condições, não existe e nem está sujeito ao rio do tempo. PORTANTO, ESPÍRITOS NÃO EXISTEM.
São  entes imaginários como os pontos. São fruto da imaginação humana.

DEUS EXISTE?
Na condição que o concebemos, NÃO EXISTE.
Ele não é tridimensional, não tem massa e nem pode ser influenciado pelo rio do tempo. Então NÃO EXISTE. É fruto da imaginação humana, também.
Para o cosmologista americano Alan Guth, o Universo pré-Universo era um ambiente em que partículas de cargas opostas se anulavam o tempo todo, até que um dia uma delas desequilibrou o sistema e soltou a faísca que iniciou a cadeia de produção de tudo o que conhecemos.
Na realidade era o NADA, o NIHIL. Não havia tempo, nem espaço e nem matéria (massa). Se não havia tempo, espaço e nem matéria, nada existia, nem DEUS. Deus surge com o BIG BANG que é desequilíbrio do nada e passa a existir quando as partículas de energia passam a adquirir massa. Segundo alguns físicos o Bósons de Higgs é que deu massa às partículas primordiais do BIG BANG.
Mas o que é Deus?
Deus é a matéria toda que existe. Inicialmente primitiva, bruta e que numa evolução temporal se transforma em galáxias, estrelas e planetas. É o Deus primordial, que sofre da angústia de todos nós, e procura entender e compreender o que é o mundo, como funciona tudo isto. Esta matéria bruta, ou o Deus primordial, está nesta busca desde os primórdios do tempo e o produto mais avançado que produziu no planeta terra é o ser humano, que nada mais é do que matéria com consciência. É parte de DEUS que desesperadamente busca compreender-se.
Vejam a história do homem. Inventou a agricultura, a roda, as máquinas, os telescópios, os microscópios, desvendou o átomo, tenta decifrar os genes. Tudo para compreender a si mesmo e o que o cerca. Esta é a tarefa que o todo poderoso nos deu e temos que cumprir com responsabilidade, pois no âmago da matéria (DEUS) pode estar a nossa própria destruição. No momento que entendermos que nós somos o produto mais refinado de DEUS, passaremos a respeitar o meio ambiente, o nosso corpo, os rios, as florestas, os recursos naturais, pois tudo isto é o corpo de DEUS.

DEUS, NESTA CONCEPÇÃO, É ONIPRESENTE, ONISCIENTE E ONIPOTENTE?
Na concepção dos religiosos, padres, pastores, teólogos, ele não pode ser Onipresente, Onisciente e nem Onipotente, primeiro, porque ele não existe, naquela condição. Segundo, ele só poderia estar presente em todos os lugares se fosse parte da constituição de tudo o que existe, condição atendida nesta nova concepção. Se ele é o todo ai sim pode estar ONIPRESENTE.
ONISCIENTE vale para todos os seres que tem consciência e como estes seres que tem consciência são a expressão mais refinada dELE, ELE sabe de tudo através deles.
Na concepção dos religiosos DEUS não pode ser ONIPOTENTE, pois algo que não tem matéria, não tem dimensões e não está sujeito às regras do rio do tempo, não pode intervir na matéria e nem na consciência dos seres pensantes. Agora, ele sendo o todo, está sujeito às leis físicas e químicas que regem os eventos universais, desde o início criadas, para que haja harmonia e equilíbrio nos sistemas universais e que a vida siga sem sobressaltos ou interferência de um DITADOR CELESTIAL. Ele é onipotente sujeito às leis da mecânica celeste, da física, da química etc, caso contrário seria o caos.

E JESUS CRISTO É O FILHO DE DEUS?
Na concepção de Deus defendida por padres, pastores e teólogos Jesus Cristo não pode ser filho de alguém que não existe. Como o DEUS adimensional, sem massa e não sujeito às regras do tempo pode ser pai de um ser temporal, tridimensional e material?
Nesta nova concepção do DEUS material, tridimensional e sujeito às regras do rio do tempo, nós todos somos, ao mesmo tempo filhos e parte de DEUS.
Jesus Cristo teve um pai e uma mãe, biológicos, mas é um dos filhos mais ilustres que resultou da força criativa do todo poderoso, cuja matéria deu consciência a um ser especial na evolução da humanidade.
Durante a história da humanidade surgiram muitos filhos ilustres:
Platão – Aristóteles – Sócrates – Darwin – Mandela – Dawkins – Buda – S. Hawkings – Gandhi .........................................................


 
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