sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

DESSE JEITO MEDIANEIRA VAI CONTINUAR VOTANDO ERRADO


MEDIANEIRA DÁ NOVAMENTE UM TIRO NO PÉ.
DEPUTADO SCIARRA EM MEDIANEIRA NA ACIME

É a teimosia de um município em ouvir sempre um único lado da história, de valorizar sempre os que nos traem.
A ACIME agora vai convidar o Deputado Federal Eduardo Sciarra, recentemente cooptado pelo PSD do prefeito Kassab, para falar sobre a aprovação do Código Florestal  e outros assuntos que interessam diretamente aos trabalhadores medianeirenses. Sciarra, quando viu que o DEM fazia água por todos os lados, pulou de galho. Políticos não deveriam ser como símios, que pulam de galho em galho, atendendo somente às suas conveniências. A hora é de coerência.
Que tal convidar cientistas, com visões distintas, para não ter só uma visão política de direita e da elite? O olhar e opiniões da ciência são imprescindíveis. A destruição do código florestal é a loucura suprema dos nossos políticos e lideranças contra a vida e o meio ambiente em nosso país.
Lembro-me do Colombo e seu espetacular mandato de deputado federal. Medianeira recebeu investimentos estratégicos no mandato dele. Colombo nunca foi convidado para falar a uma plateia seleta como é a da ACIME sobre assunto nenhum, e quando recebeu “apoio” da ACIME foi apoio velado e dividido com dezenas de nomes sem significância para Medianeira. Senhores associados, vocês são inteligentes o suficiente para exigir algo melhor. É na diversidade de opiniões que se cresce. Ouvir só um lado é um pecado mortal para a inteligência humana.
Colombo agora é Reitor do Instituto Federal do Paraná, mas sem apoio algum do MEDIANEIRA VOTE CERTO!

QUEM É EDUARDO SCIARRA?
Foi relator da Proposta de Fiscalização e Controle que investigou a ocupação da fazenda Syngenta Seeds, pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em 2006 e 2007. A Syngenta que fazia experimentos com transgênicos e outros de caráter reservado e não autorizados na fazenda em Santa Teresa – PR, e que culminou com a morte do companheiro KENO.
Graduou-se em Engenharia Civil pela Fundação Álvares Penteado (FAAP) em São Paulo, se estabelecendo a seguir em Cascavel, no Oeste do Paraná, onde fundou sua empresa no setor da construção civil. Foi presidente da Associação Comercial e Industrial de Cascavel (Acic), do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon Oeste). Foi também presidente da Fundação Paranaense para o Desenvolvimento Tecnológico da Indústria da Construção (Fundatec) e vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
OU SEJA, UM REPRESENTANTE DAS ELITES.
Como Medianeira deve ter mais ou menos 1% de sua população nesta classe social, a maioria estará fora dos “BENEFÍCIOS” que este deputado poderá trazer a Medianeira.
É hora de dizer XÔ FORASTEIROS!


NOVO CÓDIGO FLORESTAL?

Conversa prá boi dormir. Não será mais Código Florestal e sim CÓDIGO DA DEVASTAÇÃO, como diz Requião, o político mais lúcido que já passou pelo Paraná. É o código aprovado pela força motriz implacável do agronegócio, dos grandes plantadores consumidores de agrotóxicos e das multinacionais.
Em que bases científicas foram fundadas as mudanças no Código Florestal Brasileiro? Em nenhuma! Nem a SBPC foi consultada. Os critérios foram meramente econômicos e imediatistas, para servir às multinacionais, aos grandes plantadores de monoculturas e alguns deputados apanhados em flagrante desmatando suas fazendas. Com isto terão suas multas anistiadas.
A alteração do código aumentará o desflorestamento, a intervenção direta nos cursos de água com a retirada de mata ciliar, e a ocupação em topos de morro. A dinâmica ambiental será extremamente prejudicada, e isso terá direta influência na própria produtividade das culturas agrícolas e pastos de gado. Esqueceram de dizer aos produtores que a natureza se autossustenta ciclicamente, e se algo neste ciclo faltar, ele não se completa. Em médio prazo, os riscos ambientais como, por exemplo, as desertificações, improdutividade de terras férteis, erosão do solo, assoreamento dos rios, destruição de mananciais, aumento da emissão de gases estufa, deslizamentos de áreas em topos de morro, não terão valido o lucro da não-conservação dos ecossistemas.

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